sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O que é, o que é?

Ontem eu fui cortar meu cabelo no www.retrohair.com.br - adoro! Confesso que estava num dia meio nostálgico, pensativo... Grande novidade! Enfim, saí do metrô e fui caminhando até meu destino. Havia um longo período que não andava por ali com tempo, com a cabeça leve. Não sei como, mas quase cheguei a me esquecer porque gosto tanto daquele pedaço, porque morei ali por um tempo e porque é tão único!


Fazia um calor de mais de 30° em São Paulo ontem, mesmo as 18h00. Durante meu curto trajeto vi executivos de terno, garotas de programa com roupas mínimas, emos, hippies, vintages, mendigos, donas-de-casa com seus cachorros, estudantes, alcoólatras, drogados, freiras, punks, geeks, desocupados, casais heterossexuais, casais homossexuais, casais GLBTs, vendedores ambulantes, sex shops ao lado de teatros e, com o perdão da palavras, puteiros ao lado de sebos. Cabelos do loiro ao azul e brincos das orelhas à língua. Gente rindo, gente chorando, gente brigando ou falando sozinha, amigos reunidos nos botecos de esquina, pessoas entrando e saindo do trabalho, alguns cantando, outros rezando, alguns andando ou correndo a pé, uns com seus skates, patins e bicicletas.


Ali a cultura praticamente se joga na frente dos mais desavisados, ambos os lados da rua são repletos de teatros, cinemas, brechós, chapelarias, boates, bares e, como já disse antes, as conhecidas casas de diversão noturna masculina, cabeleireiros, hotéis, galeria... TUDO!
Para alguns tamanha diversidade poderia trazer preocupações, desentendimentos entre as mais diferentes "tribos" e a sensação de desagrado. No entanto, esse é um dos lugares mais democráticos e fascinantes da capital, onde pode-se encontrar praticamente de tudo e de todos!


E aí, descobriu por onde andei ontem?


Rua Augusta, baixa Augusta, simplesmente Augusta!
Como eu amo esse lugar... Lá o alternativo depende exclusivamente do ponto de vista. Eu, você, a freira, a garota de programa e o executivo podemos ser semelhantes dependendo de quem olha... E na Augusta o que  nunca faltam são referenciais e olhos completamente distintos observando a vida por ali!


Bjoks

Um comentário:

  1. é, a Augusta sempre foi facinante...e essa diversidade é que faz com q ela seja completamente especial...

    ResponderExcluir